ZECA - 20 Anos depois - 23 de Fevereiro de 2007
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome p'ra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue de um peito aberto cai
E o vento que dá nas canas do canavial
E a foice de uma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna sob um clarindo céu
Vem dizendo em toda a parte
O pintor morreu
Teu sangue pintor reclama uma morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
A lei assassina, a morte que te matou
Teu sangue pertence à terra que abraçou
E aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas de uma nação!
Naquele lugar sem nome p'ra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue de um peito aberto cai
E o vento que dá nas canas do canavial
E a foice de uma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna sob um clarindo céu
Vem dizendo em toda a parte
O pintor morreu
Teu sangue pintor reclama uma morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
A lei assassina, a morte que te matou
Teu sangue pertence à terra que abraçou
E aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas de uma nação!
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